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Você sabe quem foi Emmanuel Pereira Filho? Que tal matar essa curiosidade, conhecendo um pouquinho de sua história?


Nosso patrono nasceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 1924 e era filho de Emmanuel Pedro Pereira e Isaura Flora Pereira.
Foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (Faculdade Nacional de Direito) e em Letras Neolatinas (Faculdade Nacional de Filosofia).
Freqüentou vários cursos, como o Curso especial sobre Cultura Francesa, Curso especial sobre Literatura Espanhola Contemporânea, Curso Superior de Língua e História da Literatura e da Civilização Francesa e outros.
Exerceu, no magistério de nível médio, o cargo de Professor de Ensino Técnico, Coordenador da Cadeira de Português do Colégio Rivadávia Correa.  No magistério particular, foi professor de Português e Literatura do Colégio Andrews.
No nível superior, foi auxiliar das Cátedras de Literatura Portuguesa e de Literatura Brasileira da Faculdade Nacional de Filosofia e auxiliar da Cadeira do Estabelecimento de Textos Medievais do Curso Superior de Crítica Textual do Instituto Nacional do Livro.
Como Jornalista, escreveu vários artigos, entre eles:  Augusto dos Anjos e a Palavra (Tribuna da Imprensa – 14 / 04 / 54 ) e no centenário de Garrett ( Tribuna da Imprensa – 16 / 01 / 55 ).  Colaborou em revistas publicando artigos como:  Gândavo e Luís de Camões, as sátiras de Francisco de Sá de Miranda.
Participou de vários Congressos, Conferências e outras atividades culturais, quando desempenhou as funções de Intérprete Oficial Autorizado de Português ao Espanhol junto ao Consulado Da República do Panamá de 1954 a 1958.

Recebeu na Alliance Française, em novembro de 1948, um prêmio em virtude de classificação como primeiro aluno do Curso de Literatura Francesa.  Recebeu também o prêmio José Veríssimo, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 1967.







Foi Sócio Honorário do Liceu Literário Português, em virtude dos serviços prestados à entidade como Coordenador Cultural do Instituto de Estudos Portugueses Afrânio Peixoto.  Foi também membro da Academia Brasileira de Filologia.
Faleceu, nesta cidade, a 31 de Janeiro de 1968.
O espírito jovem do Prof. Emmanuel aproximava-o dos alunos, que tanto compreendia e amava.
Durante a sua curta existência, pois faleceu aos 44 anos, o Professor Emmanuel Pereira Filho desenvolveu uma intensa atividade intelectual e educativa, deixando-nos um exemplo de tenacidade, entusiasmo e amor cívico.  

O Engenho de Cordovil, fundado pelo provedor Bartolomeu Siqueira Cordovil, fazia parte da área onde é hoje esse bairro. Suas terras iam das planícies entre o morro diante da Estação da Leopoldina à esquerda, até a junção da Estrada de Brás de Pina com Água Grande. Mais tarde elas foram loteadas e o local urbanizado.

A ocupação do solo, do bairro de Cordovil, começou com concentrações para uso residencial, ao longo da via férrea da Estrada de Ferro do Norte (1887), depois  chamada  Estrada de Ferro da Leopoldina.
Mais tarde as indústrias de pequeno porte começaram a ser implantadas na região, bem como lojas e praças.
A partir daí, a ocupação foi acontecendo no sentido transversal à linha férrea indo ao encontro dos morros.

Atualmente, o bairro de Cordovil possui uma área construída, distribuída em uso  residencial e industrial.
Há , aproximadamente 66 ruas, 1 avenida, 6 praças e 1 estrada. A área territorial do bairro é ocupada por indústrias, oficinas, supermercados, colégios, clínicas, clube, posto de gasolina, bares, quitandas, padarias, farmácias, residências, igrejas, correio, ...

O bairro possui uma favela (Parque Proletário de Cordovil) localizada em área plana irregular, que tem como risco as inundações e insalubridade, onde se concentra grande número de domicílios. O Rio Meriti, que corta  o bairro, faz parte da bacia da Baía da Guanabara e recebe grande quantidade de dejetos orgânicos e despejos industriais. Os serviços de saneamento ambiental são precários na região, daí os riscos de inundação que ocorrem na época das chuvas.